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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

PARAjucaII


E seus traços penetravam em minha memoria, sua voz delicada eu imaginara, seu andar discreto que me envolvia em um bailar pra lá e pra cá, sua pele suave com cheiro de erva do campo. Seus vestidos eram simples, mais com um toque feminino bonito de se ser, tecidos leves, com cores claras e estampas de flores.Ela era linda creio eu, meiga e cheia de candura.
Gostava de passear na relva descalça e depois ir pra lagoa onde colocava seus pés a beira da agua e jogava pedras na agua observando os movimentos que a agua fazia ao receber as pedras.
Queria casar de branco debaixo de um carvalho antigo que tinha em seu imenso quintal, queria alianças de plástico, aquelas que vem com pirulitos, afinal não precisava de uma jóia pra firmar um laço com seu amado.
Queria filhos e uma casa simples, mas não abria mão de que nela existisse um fogão de lenha, pois gostava de ver a lenha queimar, as fagulhas, o cheiro da brasa penetrando em suas narinas.
Assim era Ana! Assim era Ana?, não sei poucas vezes a vi, sei que dentro de mim ela era assim.

1 PARA comentar:

Pierre BOYER disse...

Lovely picture...
Thanks for your great french !
;-)
Best regards,

Pierre

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PARA quem passar! Obrigada

 
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