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quarta-feira, 23 de julho de 2025

PARA as cores que não são minhas

 Como sempre, uma vagante da madrugada vos escreve.

Para o diurno, para o noturno e para as transições entre claro e escuro...

Uma chegada, às vezes, traz tanta cor à nossa vida e torna a escuridão um pontinho no mar de luz.

Mas o senhor Tempo faz das chegadas uma esperança — e um alerta sobre as partidas.

Ahhh, como é dúbia a partida.
Ela é avassaladora, te rompe por dentro, dilacera tua paz e teu amor, e vai acinzentando o teu céu.

Mas a partida também é um recomeço.
Duro, cruel, mas necessário.
Traz um aprendizado que nos torna mais chão e menos ar.

E ainda assim nos acalenta com a verdade de que é preciso saber criar as próprias cores.
Às vezes, é necessário se fazer aquarela e se fartar nas suas próprias cores, flores, seja o que for...

3 PARA comentar:

Anônimo disse...

Perfeito

Anônimo disse...

Lindo minha amiga

Anônimo disse...

Que lindo.... adorei sua reflexão sobre isso. A partida é tão embaraçosa. Mas nem sempre ela precisa ser ruim/escura, pode ser início de um recomeço. Complexo e bonito como as cores...

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