Como sempre, uma vagante da madrugada vos escreve.
Para o diurno, para o noturno e para as transições entre claro e escuro...
Uma chegada, às vezes, traz tanta cor à nossa vida e torna a escuridão um pontinho no mar de luz.
Mas o senhor Tempo faz das chegadas uma esperança — e um alerta sobre as partidas.
Ahhh, como é dúbia a partida.
Ela é avassaladora, te rompe por dentro, dilacera tua paz e teu amor, e vai acinzentando o teu céu.
Duro, cruel, mas necessário.
Traz um aprendizado que nos torna mais chão e menos ar.
E ainda assim nos acalenta com a verdade de que é preciso saber criar as próprias cores.
Às vezes, é necessário se fazer aquarela e se fartar nas suas próprias cores, flores, seja o que for...