Em tempos de tantas colaborações em prol de guerras e discórdias
Em tempos que o amor é artigo de luxo das relações
Em tempos que nunca foi tão importante construir muros e derrubar pontes
Em tempos de desacertos, desatinos, despedidas desmedidas
Em tempos de corações dilacerados e mentes corrompidas
Em tempos de venenos religiosos e antídotos profanos
PARA
PARA ESSA NEURA
Busque o instante da cura do seu olhar sem esperança
Busque o instante que colaborou para um sorriso largo e sincero
Busque o instante da doação do amor despretensioso e gostoso de abraçar.
Busque o instante daquela caminhada de mãos dadas ... a formação do elo
Busque o instante do desacelerar do coração com a chegada do inesperado ou esperado... quem julgara?
Busque o instante que se viu alma, se viu gente, se viu carne, que sentiu o cheiro, que se viu finito,
mas com a certeza que alguns instantes valeram a pena.
Faça valer a pena Viva! Viva esse instante.... Por favor meu querido leitor!
Vai lá e viva e vibra!
E depois de 3 anos sem escrever, me deparo com um quarto escuro
e uma página em branco:
e uma página em branco:
um clarão de luz, acertando em cheio todo breu que me cerca.
E percebo que são muitos os apagadores ; sentimentos,
pessoas a minha volta,
pessoas a minha volta,
a velocidade do tempo que me rouba tempo para ser luz e eu mesma,
me boicoto,
me boicoto,
apagando em mim as rajadas de luz. Me confundo se aceito ou enfrento.
Vejo que é tempo de acertar.
É tempo de reparo em todas as lâmpadas que ao longo da vida
foram se apagando.
foram se apagando.
Algumas de tanto acender se queimaram , outras foram perdendo o brilho
e ganhando a
e ganhando a
poeira do esquecimento e outras estão novas, mas nunca vi luz delas.
É tempo de acertar
É tempo de reparar
Com cuidado reparo as lâmpadas queimadas,
responsáveis pelo brilho dos meus olhos de criança,
responsáveis pelo brilho dos meus olhos de criança,
dos desenhos coloridos que fazia na minha cabeça antes de dormir.
Tento entender porque não as vi apagar ,
pois sempre estavam piscando para mim.
pois sempre estavam piscando para mim.
Constato que a maturidade guardou minha roupa de super -herói,
juntou minhas asas numa caixa
juntou minhas asas numa caixa
e me tirou o lápis que fazia aquarela.
Me acendo quando volto ao tempo que queria ganhar
o mundo dentro do abraço da minha mãe,
o mundo dentro do abraço da minha mãe,
quando nada era tão importante antes das histórias de meu pai ,
me acendo com as lembranças de quem eu sou.
Limpo com cuidado todas as lâmpadas empoeiradas ,
a água levou todos os nãos aos meus devaneios,
a água levou todos os nãos aos meus devaneios,
meu desleixo pelos meus próprios sonhos. Tem estrela no céu.... me acendo.
Busco em mim todos os desejos não realizados, os planos mirabolantes,
e refaço minha lista de sonhos,
Me acendo com os verbos aprender, reaprender e fazer ;
Me acendo com os verbos aprender, reaprender e fazer ;
as vezes é preciso viver o sonho antes de realiza-lo.
É tempo de acertar
É tempo de reparar.
Desembrulho com cuidado as lâmpadas que nunca usei
e me surpreendo com a quantidade de luz emitida,
são clarões de luz que cortam a escuridão como navalha,
são clarões de luz que cortam a escuridão como navalha,
que iluminam um caminho novo.
É uma descoberta saber que há luz no futuro, existem possibilidades,
É uma descoberta saber que há luz no futuro, existem possibilidades,
existe beleza e dor, mas há luz.
Me acendo para o que eu não conheço e digo obrigado,
Me acendo para o que eu não conheço e digo obrigado,
me acendo para a paz que ilumina minhas lembranças mais bonitas,
me acendo para todas
me acendo para todas
as incertezas do novo
e a calmaria do que já conheço.
Agora sigo , volto e paro….
Não nessa ordem, afinal a vida é uma inconstância de sentidos
onde a escuridão se faz necessária
onde a escuridão se faz necessária
para se fazer luz.
E volto ao meu quarto, ele ainda está escuro e a página em branco
E volto ao meu quarto, ele ainda está escuro e a página em branco
antes furando o breu,
agora me acerta, me repara ,me acende
e me faz entender que ainda não é o tempo do apagar das luzes.
Com carinho,
Nathalia Costa
Matando a vontade de juntar palavras......
O dia as vezes é cinza, ela olha e vê tantos desafetos, tantos amores que cruzariam 1000 anos se desfazendo na palavra não dita de um só minuto. Ela vê olhos e corações tristes marcados pelas pequenas visitas da esperada felicidade. Ela vê ganância e poder vencendo a bondade e o amor. Ainda bem que existem cordões que desfazem os nós da escuridão. Ela vê beijos roubados, abraços fraternos de amigos que são grandes irmãos, ela escuta o obrigado, o som de gargalhadas gostosas de crianças e as histórias antigas que quem quer viver bem mais que 1000 anos. O afeto,o bom dia, um café, um abraço, um afago, um beijo só por ter vontade. Ela vê que o sol ainda pode nascer e que o amor vai além de anos, tempos humanos, nós somos o amor e enquanto existir o querer, ainda andaremos de mãos dadas. Ela pode sentir, o sol nascerá!
Nathy Costa!
Aos amigos que me esperaram!
Quase 1 ano sem PARAneurar, sem me encontrar em meio as palavras confusas e desconexas. No sublime da alegria não me entreguei as minhas fieis confidentes; palavras minhas. No profundo desespero da tristeza , do sussurrar de medo não as busquei, minhas palavras caladas, mas me entreguei ao sono esperando que ele me tirasse o fardo.
Quase 1 ano sem PARAneurar, sem me encontrar em meio as palavras confusas e desconexas. No sublime da alegria não me entreguei as minhas fieis confidentes; palavras minhas. No profundo desespero da tristeza , do sussurrar de medo não as busquei, minhas palavras caladas, mas me entreguei ao sono esperando que ele me tirasse o fardo.
Volto a escrever.
Palavra minha que fere , que toma forma de lança e brasa.
Palavra minha de dor, dor no corpo, dor da alma, dor do inconformismo
que me suga a cada volta na esquina.
Palavra minha de tristeza sem causa, sem alma, sem justo juiz, de fundo de poço, de
desespero gritado, de lágrimas que são arrancadas de meus olhos pelo olhos de
outros.
Palavra minha de zelo, de gratidão aos meus cuidadores que
me cercam de laços, para eu ter linha traçada e certeira.
Palavra minha de amor, amor selvagem que me arranca os
sentidos, de compaixão que me eleva a uma condição maior que eu estou, amor
carnal, amor animal, amor real e ilusório, afinal amor e construção em
desconstrução.
Palavra que não é mais minha que é de todo aquele que sente,
que ouve , que grita desafinado e se joga sem rede no abismo que é o sentir.
Palavras nossas, que nos fazem mais gente, menos corpo, mais
expansão de olhos, cheiros, tato, contato, nos desarmando de nossas próprias armadilhas.
Nossas palavras são aquilo que somos e que talvez queremos ser, não
podem ser apagadas, porque são elas que dão sentido as inconsistências que
chamamos de vida.
Desculpe nobre leitor pela confusão de tantas palavras, mais quero todas em um mesmo espaço e disso faço uma bagunça que se entremeia dentro de mim.
Obrigado por me ler e ler você através daquilo que está
sendo escrito a cada momento, a cada respirar seu, já não importa em que voz eu
escrevo, eu tenho a sua voz, porque você tem as minhas palavras na boca!
Bom PARAneurar de novo!
Com Carinho
Nathy!
E quem lê os textos, sabe que um dia Ele nasceu em minhas historias, Ele junto com Ela formam um casal que descobriu onde o sentimento mais bonito está.
Dedico esse texto para Leonardo Luiz Lima.... enfim Ele tomou forma e corpo..........
Ela de olhos entre meio abertos, ainda consegue pensar, suas pernas e braços já não respondem tão bem quando tinha lá seus 25 anos, por isso prefere escrever ali... , quieta na noite como fazia a anos atras. Hoje já não tem muitas coisas, mas o precioso guarda em sua memoria, as lembranças de uma vida, de uma estrada. Escuta através dos pensamentos, os gritos de sua mãe quando ficava mais de cinco minutos no chuveiro, as piadas de seu pai sobre seu cabelo embaraçado e de toda uma vida de cumplicidade com os seus. A mente confusa lhe trazia flashes de muitos instantes de sua vida, recordou gargalhadas e viu muitas lágrimas espalhadas pela sala de estar. Até que em meio a tanta coisa confusa, a vida e o tempo foram coniventes com um reencontro.....
Uma noite, e Ela saiu, sem amor, sem auto estima, sem cheiro e com grito, o viu no andar de cima, Ele sorria e naquele momento ele lhe deu uma canção. Nunca mais foi igual, a distancia de dias, meses, tornou incerto algo que não tinha chance de acontecer, mas o destino sempre ajuda quem precisa viver mais e sentir mais, Ela precisava sentir, e precisava saber que alguém no mundo também sentia.
Dias e brincadeiras, madrugadas de tristeza, suspiros de saudade, momentos de prazer e alegria, um sorriso que fazia o outro chorar, sorvete na roupa, dança na chuva, solos de guitarra, violão na rua, comida de domingo, sessao cinema anos 80, abraço leve, abraço de urso, toques, gemidos, compaixão, ternura, mulher, homem, e sonhos.... Ele a tentava convencer da felicidade e Ela achava que não era verdade, que não era digna e que não seria capaz de receber o sentimento mais bonito.
Mente escura, tropeços , erros e choros, Ela precisava cair, Ela precisava errar mas Ele estava lá, ela enfermou, emudeceu, perdeu a cor e os sentidos, mas Ele estava lá, Ela arrancou seu coração , Ela fez a doer ser verdade, mas Ele estava lá, ela quebrou o perfeito, entortou o certo, e Ele ainda estava lá e quando Ela não o viu, viu mais que uma ausência, sentiu a permanência da angustia de sentir o amor mais bonito vestido de cinzas.
Correu, tremeu, sofreu e estremeceu, onde estava suas mãos?... já não tinha duas, onde estava seu sorriso? extinto pelo medo de não ver mais, o motivo de seus estados de alegria. Sem nada, no chão, não mais no ar apenas se calou e sofreu..
Ela só não sabia que precisava viver ainda mais e Ela não o viu , mas Ele sempre esteve lá, correu para seu lugar.. os braços do amor de uma vida de sempres... Não mais emudeceu de dor, mas de amor, sim era amor, era coisa de Deus, era fruto sagrado, anjos e flores cercavam o amor presente, o amor que fazia os corpos serem um, a musica ser constante, ter magia. Conheceram animais segredos, mundos de outros mundos e Ela enfim percebeu no instante de um sorriso o peso e valor do sentimento mais bonito.... o amor
Eles se amaram, não era Ele e Ela, eram ELES,NÓS.. não sei se casaram, não posso dizer que tiveram casa nem filhos, na verdade Ela não me disse nada, só sorriu e porque desse sorriso brotavam lágrimas que traziam a felicidade..
De volta aos seus muitos anos de idade, com verdade no olhar, Ela ainda escrevia todo dia para Ele, o homem de sua vida, aquele que escreveu seus anos mais felizes, sua história mais bonita, tecia vestidos de sonhos pra Ela e era possível sempre fechar os olhos e o ver nos ares com uma guitarra vermelha sorrindo pra ela, em uma noite preparada por anjos.
Assim aconteceu Ela que não tinha certeza de nada, viveu a unica certeza da sua vida.. Ele a acolhendo em seus braços e dizendo.. Te amo anjinho...
A historia mais bonita, o sentimento mais bonito.. Ele e Ela.. enquanto durar o sempre.
Dedico esse texto para Leonardo Luiz Lima.... enfim Ele tomou forma e corpo..........
Ela de olhos entre meio abertos, ainda consegue pensar, suas pernas e braços já não respondem tão bem quando tinha lá seus 25 anos, por isso prefere escrever ali... , quieta na noite como fazia a anos atras. Hoje já não tem muitas coisas, mas o precioso guarda em sua memoria, as lembranças de uma vida, de uma estrada. Escuta através dos pensamentos, os gritos de sua mãe quando ficava mais de cinco minutos no chuveiro, as piadas de seu pai sobre seu cabelo embaraçado e de toda uma vida de cumplicidade com os seus. A mente confusa lhe trazia flashes de muitos instantes de sua vida, recordou gargalhadas e viu muitas lágrimas espalhadas pela sala de estar. Até que em meio a tanta coisa confusa, a vida e o tempo foram coniventes com um reencontro.....
Uma noite, e Ela saiu, sem amor, sem auto estima, sem cheiro e com grito, o viu no andar de cima, Ele sorria e naquele momento ele lhe deu uma canção. Nunca mais foi igual, a distancia de dias, meses, tornou incerto algo que não tinha chance de acontecer, mas o destino sempre ajuda quem precisa viver mais e sentir mais, Ela precisava sentir, e precisava saber que alguém no mundo também sentia.
Dias e brincadeiras, madrugadas de tristeza, suspiros de saudade, momentos de prazer e alegria, um sorriso que fazia o outro chorar, sorvete na roupa, dança na chuva, solos de guitarra, violão na rua, comida de domingo, sessao cinema anos 80, abraço leve, abraço de urso, toques, gemidos, compaixão, ternura, mulher, homem, e sonhos.... Ele a tentava convencer da felicidade e Ela achava que não era verdade, que não era digna e que não seria capaz de receber o sentimento mais bonito.
Mente escura, tropeços , erros e choros, Ela precisava cair, Ela precisava errar mas Ele estava lá, ela enfermou, emudeceu, perdeu a cor e os sentidos, mas Ele estava lá, Ela arrancou seu coração , Ela fez a doer ser verdade, mas Ele estava lá, ela quebrou o perfeito, entortou o certo, e Ele ainda estava lá e quando Ela não o viu, viu mais que uma ausência, sentiu a permanência da angustia de sentir o amor mais bonito vestido de cinzas.
Correu, tremeu, sofreu e estremeceu, onde estava suas mãos?... já não tinha duas, onde estava seu sorriso? extinto pelo medo de não ver mais, o motivo de seus estados de alegria. Sem nada, no chão, não mais no ar apenas se calou e sofreu..
Ela só não sabia que precisava viver ainda mais e Ela não o viu , mas Ele sempre esteve lá, correu para seu lugar.. os braços do amor de uma vida de sempres... Não mais emudeceu de dor, mas de amor, sim era amor, era coisa de Deus, era fruto sagrado, anjos e flores cercavam o amor presente, o amor que fazia os corpos serem um, a musica ser constante, ter magia. Conheceram animais segredos, mundos de outros mundos e Ela enfim percebeu no instante de um sorriso o peso e valor do sentimento mais bonito.... o amor
Eles se amaram, não era Ele e Ela, eram ELES,NÓS.. não sei se casaram, não posso dizer que tiveram casa nem filhos, na verdade Ela não me disse nada, só sorriu e porque desse sorriso brotavam lágrimas que traziam a felicidade..
De volta aos seus muitos anos de idade, com verdade no olhar, Ela ainda escrevia todo dia para Ele, o homem de sua vida, aquele que escreveu seus anos mais felizes, sua história mais bonita, tecia vestidos de sonhos pra Ela e era possível sempre fechar os olhos e o ver nos ares com uma guitarra vermelha sorrindo pra ela, em uma noite preparada por anjos.
Assim aconteceu Ela que não tinha certeza de nada, viveu a unica certeza da sua vida.. Ele a acolhendo em seus braços e dizendo.. Te amo anjinho...
A historia mais bonita, o sentimento mais bonito.. Ele e Ela.. enquanto durar o sempre.
"À duração da minha existência dou uma significação oculta que me ultrapassa. Sou um ser concomitante: reúno em mim o tempo passado, o presente e o futuro, o tempo que lateja no tique-taque dos relógios."Clarice Lispector
Em meio a apatia de deixar ir, parei de frente ao espelho e vi minhas rugas, elas estavam mais presentes do que antes, o tempo fez questão de me marcar com sinais, sentimentos gravados na pele, a felicidade de momentos, o sofrer pelo que não era meu, o sorrir pelo que vivi.... Tudo estava ali, meu rosto, meu corpo, matéria passageira de uma alma quieta na noite de hoje.
na madrugada palavras soltas percorrem minha mente.. nó na garganta, melodia triste... ecos do meu peito e escrevo, busco o perdido dentro de mim.. ...............aquela saudade grande, que de tão grande não cabe no peito, escorre nos olhos, faz o tempo parar no momento que abri a porta e disse vem..
Nathy Costa
Nathy Costa
E de repente ela não era um corpo inteiro, já não representava um
organismo, um ser que pensa, que vive, que sente, que ama e que sofre.
Ela era um braço torto, apenas um braço torto.
Eles não viram sua vida, suas historias, seus sonhos, sua liberdade e vontade de mudar as coisas, viram apenas um braço torto e logo disseram: --- Este não serve para nós.
Os olhos, os atos dos outros, fazem dela então apenas uma vitima?
Não, ela quer ser mais, ela quer lutar, quer falar aos sete cantos que não é apenas um braço, ela é uma mulher inteira, ela é uma alma livre, ela é gente.
Ela é mulher, uma forasteira, uma sonhadora que quer viver com dignidade.
Pena não causa redenção, preconceito é a supremacia da ignorância e incapacidade é daqueles que a enxergam incompleta.
Nessas letras estão um grito, uma vontade, uma bandeira que ela sempre vai carregar.
Ser diferente não é ser menor ou incapaz, ser diferente é uma responsabilidade de fazer mais, de fazer sempre, de fazer por mim , por ela e para todos.
Eles não viram sua vida, suas historias, seus sonhos, sua liberdade e vontade de mudar as coisas, viram apenas um braço torto e logo disseram: --- Este não serve para nós.
Os olhos, os atos dos outros, fazem dela então apenas uma vitima?
Não, ela quer ser mais, ela quer lutar, quer falar aos sete cantos que não é apenas um braço, ela é uma mulher inteira, ela é uma alma livre, ela é gente.
Ela é mulher, uma forasteira, uma sonhadora que quer viver com dignidade.
Pena não causa redenção, preconceito é a supremacia da ignorância e incapacidade é daqueles que a enxergam incompleta.
Nessas letras estão um grito, uma vontade, uma bandeira que ela sempre vai carregar.
Ser diferente não é ser menor ou incapaz, ser diferente é uma responsabilidade de fazer mais, de fazer sempre, de fazer por mim , por ela e para todos.
De dia ela o chama de safado, o acusa de corromper os bons costumes. Ela o ataca com as farpas bem colocadas de sua língua.
----- Como pode um homem trair a esposa, sair para a boêmia, transitar entre os errantes e depois trazer a sujeira da rua para o lar imaculado.
O discurso da senhora robusta e de faces coradas não mudava muito entre o passar dos dias.
Pela noite ela o chamava, deixava-o entrar em seus aposentos, afofava os lençóis e com fagulhas bem colocadas em sua língua dizia: ----- Como pode demorar tanto tempo a vir me fazer feliz, se una a mim e me faça esquecer de sua dona e do meu fardo, apenas me ame com delicadeza e grosseria e depois de tudo deixe o quarto antes do clarão do sol.
E assim os dias se arrastavam e a noite escapava traiçoeira pelo relógio. A dona robusta o amaldiçoava na claridade, para que não soubessem que ela já estava morta e era seu adorado devasso que a revivia na escuridão das madrugadas.
----- Como pode um homem trair a esposa, sair para a boêmia, transitar entre os errantes e depois trazer a sujeira da rua para o lar imaculado.
O discurso da senhora robusta e de faces coradas não mudava muito entre o passar dos dias.
Pela noite ela o chamava, deixava-o entrar em seus aposentos, afofava os lençóis e com fagulhas bem colocadas em sua língua dizia: ----- Como pode demorar tanto tempo a vir me fazer feliz, se una a mim e me faça esquecer de sua dona e do meu fardo, apenas me ame com delicadeza e grosseria e depois de tudo deixe o quarto antes do clarão do sol.
E assim os dias se arrastavam e a noite escapava traiçoeira pelo relógio. A dona robusta o amaldiçoava na claridade, para que não soubessem que ela já estava morta e era seu adorado devasso que a revivia na escuridão das madrugadas.
Dia 31 eu faço aniversário, mas é também o ultimo dia do ano, eu sempre acabo pensando nas coisas que eu fiz, no ano que passou e na sorte de fazer aniversário em uma data tão bagunçada rs. Esse ano foi um dos anos mais difíceis da minha vida, coisas não deram certo, erros, choros, mas também teve coisas bacanas, momentos felizes que não posso deletar da minha vida, só porque houveram muitas decepções. Acho que o que fica é o amor que muitos tiveram por mim, esse ano muita gente me segurou, muita gente me abraçou, muita gente me fez rir, muita gente não deixou que eu me abatesse. Agradeço a todos e também a todo mundo que passou no PARANEURA, escrever me deu muitas forças e saber que alguém lê e gosta do que eu escrevo, faz de mim alguém mais feliz. Um 2012 na lembrança e um 2013 em branco, cheio de espaço PARA fazer melhor, PARA fazer diferente, PARA fazer feliz!!!!!!!!!!!!
FELIZ 2013!
FELIZ 2013!
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