diHITT - Notícias PARAneura: outubro 2012
segunda-feira, 1 de outubro de 2012 2 PARA comentar

PARA uma noite de Adeus






02:07:28 Genizelle     nathy costa       espera aí
10/07/2012 02:07:31 Genizelle  nathy costa       10 minutos
10/07/2012 02:07:38 Genizelle   nathy costa                  to fazendo um trem aki quero sua ajuda








10/07/2012 02:10:10 Genizelle  nathy costa to escrevendo sobre alguém importante
10/07/2012 02:10:21 Genizelle  nathy costa vou fazer um protótipo e vc vai dar a poesia no texto
10/07/2012 02:10:25 Genizelle  nathy costa topa o desafio?
10/07/2012 02:10:34 Genizelle  nathy costa um texto em dupla rs
10/07/2012 02:10:39 Genizelle nathy costa ???









10/07/2012 02:13:54 Genizelle  nathy costa vai ler e melhora-lo












10/07/2012 03:37:24 nathy costa Genizelle   dificil capturar a essência do outro mas fiz









10/07/2012 03:37:32 nathy costa Genizelle L n ficou muito bom
10/07/2012 03:37:34 nathy costa Genizelle L mas tentei









10/07/2012 03:43:58 nathy costa Genizelle L         e ai?  leu
10/07/2012 03:44:01 Genizelle L Porto nathy costa naty
10/07/2012 03:44:04 Genizelle L Porto nathy costa acabei de ler
10/07/2012 03:44:18 Genizelle L Porto nathy costa não tenho palavras
10/07/2012 03:44:25 Genizelle L Porto nathy costa vc capturou minha alma










E  assim temos o resultado da parceria! Dedico esse texto para todas ELAS  que ainda choram por ELES e transformam lágrimas em vontade de viver!


Às vezes eles querem me soltar, e tentam  desatar as amarras, mas o que fazer se são elas  que me mantem viva, acesa. Necessidade da alma,  do espirito, vicio de quem ainda não voou sozinha.

Liberdade que assusta, mas que me chama para a vida. Ela fala com voz sussurrante aos meus ouvidos que preciso me libertar de nós dois, do que eu me tornei enquanto olhava você dormir, do que nós vivemos, do que nós prometemos, do que nós sonhamos.

 Preciso entender que você não esta do meu lado nesta madrugada de inverno, que seus braços não estão entrelaçados aos meus, que não sinto mais sua respiração perto dos meus ouvidos. Que não estremeço com sua mão boba a bagunçar meu cabelo, que sua boca não procura a minha para um beijo longo pintado de aquarela, seu abraço não afugenta mais os barulhos de uma noite sombria, seu corpo não é mais brasa viva a minha pele, eu não me vejo mais pelo teu rosto e não posso mais tocar o seu jeito de ser.



  No instante que levaste a chave que abria a minha cidade, percebi que não tinha copia, a porta esta fechada, não abre para quem bate, as amarras estão tatuadas pelo meu corpo e não tem como entrar. Pelo buraco da fechadura meus olhos avistam as lembranças de madrugadas de conversas ao telefone, sorrisos do seu ciúme pela minha roupa curta,  do nosso  joguinho de provocações,  relembro as  nossas quartas-feiras de futebol e nossos domingos de cinema.

 Em um frenesi de dor vou rasgando nossos sonhos; sonho de uma casa, de uma viagem curta pra qualquer lugar frio, onde  haja vinho na mesa  e amor pelas paredes.  As lagrimas correm e vou rasgando  as brigas bobas pela escolha do nome do nossos filhos  e acabo por perceber que o tecido que despedaço já esta esquecido no canto da sala.

 Mas porque quis esquecer-se do nosso sopro de vida? Preciso encontrar respostas, saber por que me tirou o chão, me roubou o ar e me deixou espinhos? Porque desistiu de nós dois? Porque apagou a luz e pôs meu coração na cruz? Porque quis matar nosso amor?

 Logo você que sonhava tanto, que queria ir além, que me apresentou o amor, que  desenhou em mim as linhas do prazer, que me ensinou a sonhar a cada nascer do sol. Que me mostrou que a felicidade esta nas coisas simples, esta em você. Espero a resposta daquilo que chamo de amor.

 Nessa busca por respostas, só encontro amarras de ausência que me lançam no caos de uma noite gelada. Preciso me libertar de nós dois, eu não quero! Porém eu preciso, preciso encerrar este capítulo que você escreveu em mim. Preciso que devolva o que tirou de  mim  para que meu coração seja terra fértil novamente e eu possa plantar outras sementes, no breu de saber que não colherei nossas flores.

 Um dia serei livre, as amarras vão cair uma a uma e poderei sair de dentro de mim, sair do resto do desespero e abrir para quem bate. Olhar para trás, ver os seus olhos e dizer não me abra nunca mais.

 
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